Sim e Não são facetas da mesma moeda.
Palavras simples, curtas, no entanto, com significados que podem ser profundos.
Sim, eu me aceito como sou.
Sim, eu me permito existir.
Sim, eu me acolho e me respeito.
Sim, eu olho e vejo minhas dores e fragilidades.
Sim, eu persevero em busca do que realmente importa para mim.
Sim, sou um sujeito de desejos.
Sim, posso realizar sonhos e desejos que me tragam alegrias e realizações.
Sim, sou merecedor de tudo que a Vida e a Existência podem me proporcionar.
Sim, isso não é egoísmo de minha parte; é a constatação clara de que sou uma pessoa neste mundo, e sendo assim, tenho o meu lugar.
Sim, me autorizo a viver da forma como acredito, com meus valores, dando o melhor de mim.
O Sim abre espaços, autoriza desejos, para mim e também para o Outro.
Todo Sim dito para mim, é verdadeiro também para o Outro; daí a profundidade de seu significado. Há que se desenvolver consciência de quando dizer um ou o outro.
O Não é apenas o reverso da moeda.
O Não ocupa um lugar de limites, de fronteiras, entre o meu existir e o existir do Outro.
Quando sei usar o Não que delimita o que é meu por direito, o meu lugar, o meu espaço, o quanto cabe a mim, o quanto cabe ao Outro; só aí vemos o positivo do ato de negar.
Em que lugar cabe o melhor uso de Sim ou de Não em sua Vida?
O importante é perceber que quando digo Sim a mim, de alguma forma, digo Não ao Outro. É um movimento de equilíbrio muito importante nos relacionamentos.
Todos têm, nesse sentido, a condição de crescer abrindo espaço para si e para o Outro.
Texto: Ana Maria Favero Martin
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Quando eu me aceito como sou, posso, então mudar!