"Você só vai ser feliz o dia que parar de agradar os outros e agradar a si mesmo".
Aos ouvidos de algumas pessoas essa afirmativa soa como egoísmo.
Clientes com esse perfil sofrem com a ideia de pensar em mudança de atitude frente aos relacionamentos amorosos disfuncionais.
Chamo de disfuncionais as relações em que não há equilíbrio entre o dar e o receber no cotidiano do casal.
Em uma relação a dois é pressuposto que os dois lados ganhem. É impossível uma união de dois seres se sustentar por longo tempo quando apenas um se doa.
É muito comum no processo terapêutico ouvirmos mulheres dizendo da sua dificuldade em colocar limites, em dizer não, quando estão sendo abusadas em seus direitos, seus sentimentos, seus desejos, seu lugar, enquanto parceira.
Claro, independente de serem os homens ou mulheres, na condição de abusados e de abusadores, o respeito ao outro é condição "sine qua non", ou seja, primordial para o bom relacionamento entre o casal.
Há que se ter comunicação assertiva de um ao outro. Ambos precisam abrir para o diálogo respeitoso, coerente, com empatia e escuta amorosa ao companheiro/ companheira.
Afinal, ficam várias questões: " O que te atraiu no outro no primeiro encontro"? "Houve amor naquele início da relação"? "O que aconteceu em relação às trocas entre os parceiros, para que o amor, o respeito, entre tantas outras coisas, se perdessem ao longo do tempo?
Importante se faz esse diálogo cotidiano, nas pequenas dificuldades, nas brigas disfuncionais, ou até em agressões verbais ou pessoais, para que ambos retomem a rota, refaçam o caminho para uma relação mais saudável e feliz.
Sempre há tempo para recomeçar.
É só querer!!!
Texto: Ana Maria Favero Martin
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Só conseguimos, realmente, amar e respeitar uma pessoa quando aprendemos a nos respeitar e a nos amar primeiro. Ao contrário, do que muitos pensam, primeiro construímos nossa autoestima acolhendo todas as nossas dores primárias, que pertencem à primeira fase de nossa vida, ou seja, nossa infância. É no relacionamento com nossos pais e todas as dificuldades que atravessamos que fomos construindo nossa personalidade e a imagem que temos de nós mesmos. Essa historia que nos pertence e essa construção será projetada para o externo em toda nossa vida de relacionamentos. Portanto, busque seu autoconhecimento em um processo psicoterapêutico e se liberte das "culpas" carregadas por muitos anos, as quais muitas, não te pertencem. Entregue a "mochila" de "lixo emocional" para…