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"O dilema do porco-espinho"

Foto do escritor: Psicóloga Ana Maria FaveroPsicóloga Ana Maria Favero

Atualizado: 12 de nov. de 2024





O dilema do porco-espinho, é uma parábola do filósofo Schopenhauer sobre complexidade das relações humanas.


A parábola diz o seguinte:


"Em um dia gelado de inverno, diversos porcos-espinhos se amontoaram muito próximos para evitar que congelassem, graças ao calor mútuo.


Eles logo sentiram a dor causada pelos espinhos dos demais, o que fez com que eles se separassem novamente.


Mas, a necessidade de calor voltou a uni-los e o recuo dos porcos-espinhos se repetiu, de forma que eles ficaram presos entre dois males, até descobrirem a distância adequada na qual poderiam se tolerar melhor, uns aos outros.”


Esta parábola de Arthur Schopenhauer ilustra a complexidade das relações humanas.

Procuramos a proximidade para combater a solidão mas, temos de equilibrar essa necessidade com o respeito pelo espaço individual para evitar causar dor aos outros e a nós mesmos.


Anaa Maria Favero Martin


O que você achou desta parábola? As parábolas sempre trazem ensinamentos profundos para os relacionamentos humanos. Deixe sua opinião, curta, compartilhe com amigos. Muito obrigada por sua presença neste canal.



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3 Comments

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Glenn
Nov 12, 2024
Rated 5 out of 5 stars.

Muito interessante essa parábola, ao mesmo tempo que eles precisavam uns dos outros para se aquecerem não se toleravam ficarem juntos pela dor causada pelos espinhos de cada um.

A carência do ser humano também trás para essa reflexão a dor causada pela dependência emocional onde pessoas se sujeitam a ficar com aqueles que os maxucam, que por vezes se afastam e logo em seguida cedem a dor novamente.

Obrigado mais uma vez pelos ensinamentos.

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Muito obrigada por sua reflexão aqui no espaço. É sempre muito pertinente observarmos o olhar e percepção do outro. Gratidão.

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Rated 5 out of 5 stars.

Esta parábola nos faz refletir sobre a importância dos limites e do equilíbrio nas relações humanas. Nem muito perto, de modo que a outra parte se sinta invadida e nem muito longe para não fechar as portas para o crescimento de ambos. No entanto, por vezes, para que o equilíbrio se faça entre as partes é extremamente necessária a colocação de limites com comunicação assertiva, ou seja, cada parte esclarece suas próprias necessidades na relação e confere se o outro está disponível para esse acordo. Se não estiver em equilíbrio, talvez, o afastamento seja necessário até que as partes cheguem a um novo consenso.

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