O dilema do porco-espinho, é uma parábola do filósofo Schopenhauer sobre complexidade das relações humanas.
A parábola diz o seguinte:
"Em um dia gelado de inverno, diversos porcos-espinhos se amontoaram muito próximos para evitar que congelassem, graças ao calor mútuo.
Eles logo sentiram a dor causada pelos espinhos dos demais, o que fez com que eles se separassem novamente.
Mas, a necessidade de calor voltou a uni-los e o recuo dos porcos-espinhos se repetiu, de forma que eles ficaram presos entre dois males, até descobrirem a distância adequada na qual poderiam se tolerar melhor, uns aos outros.”
Esta parábola de Arthur Schopenhauer ilustra a complexidade das relações humanas.
Procuramos a proximidade para combater a solidão mas, temos de equilibrar essa necessidade com o respeito pelo espaço individual para evitar causar dor aos outros e a nós mesmos.
Anaa Maria Favero Martin
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Muito interessante essa parábola, ao mesmo tempo que eles precisavam uns dos outros para se aquecerem não se toleravam ficarem juntos pela dor causada pelos espinhos de cada um.
A carência do ser humano também trás para essa reflexão a dor causada pela dependência emocional onde pessoas se sujeitam a ficar com aqueles que os maxucam, que por vezes se afastam e logo em seguida cedem a dor novamente.
Obrigado mais uma vez pelos ensinamentos.
Esta parábola nos faz refletir sobre a importância dos limites e do equilíbrio nas relações humanas. Nem muito perto, de modo que a outra parte se sinta invadida e nem muito longe para não fechar as portas para o crescimento de ambos. No entanto, por vezes, para que o equilíbrio se faça entre as partes é extremamente necessária a colocação de limites com comunicação assertiva, ou seja, cada parte esclarece suas próprias necessidades na relação e confere se o outro está disponível para esse acordo. Se não estiver em equilíbrio, talvez, o afastamento seja necessário até que as partes cheguem a um novo consenso.