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Foto do escritorPsicóloga Ana Maria Favero

"Está tudo bem não estar sempre bem"

Atualizado: 12 de jun.



Você já parou pra se perguntar o porquê exige tanto de você em relação à sua vida e, mais especificamente, sobre os seus relacionamentos interpessoais?

Talvez, sim, já tenha se perguntado; no entanto, nem sempre é fácil de se obter uma resposta. Por anos e anos, repetidas vezes, fomos ensinados, direcionados a certas "verdades", "mentiras", "erros" ou acertos". Simplesmente, porque éramos muito pequenos e não tínhamos condições nem intelectuais e tão pouco emocionais para ter tais discernimentos.


Para as crianças, desde o nascimento até os sete anos de idade, tudo o que elas absorveram são os ensinamentos, valores e crenças perpassadas por seus pais, avós, cuidadores, etc. De que forma podiam questionar? Obviamente, não podia ser diferente.


No entanto, novos ciclos vão chegando, entre eles a adolescência e o início da fase adulta e muitos questionamentos e comportamentos diferentes vão surgindo e trazendo reflexões, agora para o jovem adulto, que se prepara para escrever sua própria história, assumir sua própria vida e todas as responsabilidades que esta irá lhe trazer.


E, nesta longa jornada de vida estaremos sempre nos deparando com sentimentos, emoções, conflitos, tanto de ordem intrapessoal, quanto de ordem interpessoal, ou seja, muitas vezes, são dúvidas e dores internas, e outras vezes, estarão emaranhadas em nossos relacionamentos com nossos pares, amigos, familiares, no trabalho, etc.


O importante, é buscar ajuda de um profissional para este caminho de autoconhecimento. Reavaliar tudo que se aprendeu com os pais, a família como um todo e redirecionar a rota, ajustar valores, eliminar crenças limitantes e descobrir novos caminhos e novas possibilidades mais salutares para uma vida leve e feliz.


Como seres humanos, todos temos nossos conflitos cotidianos de diversas ordens. Importante, ressaltar que nem sempre estaremos nos sentindo bem, felizes o tempo todo, preenchidos apenas de prazeres. Claro, que não; viver é um misto de muitas coisas, ou seja, de alegrias, de tristezas, de ganhos e de perdas, de vida e de morte. Tudo, exatamente tudo, é perecível. Sabemos que somos passageiros aqui neste planeta.


Olhar para esse todo complexo, para esse ser integral que somos, pode abrir a possibilidade de aceitarmos nossa vulnerabilidade, nossa sensibilidade, nossa finitude e fazer o melhor que podemos a cada dia e a cada momento de nossas vidas.


Comecemos por esta frase: "Está tudo bem não estar sempre bem". Faz parte da Vida.

Acolher-se a cada momento difícil, aceitar-se como é aqui e agora, dizer "sim", "eu posso acolher minha tristeza agora"; "eu posso aceitar que neste momento eu ainda sinto raiva", "eu posso ficar bem comigo mesma/o", "eu posso dar um passo de cada vez".


Como chega esta frase pra você neste momento?

É bom ouvir isso?

É bom saber que você pode se aceitar neste exato momento da forma como sente?


Gostou deste texto? Deixe aqui sua opinião e seus comentários. Curta, compartilhe com quem precisa. Muito obrigada.







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É sempre bom abrir um espaço de escuta interior e ficar consigo mesma/o. Estar com o outro é muito bom; no entanto, precisamos estar bem conosco primeiro para que a felicidade flua de um para o outro. Equilíbrio é uma das importantes leis nos relacionamentos humanos.

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