Eu me aceito como sou?
Ou vivo brigando comigo mesmo?
Eu me permito existir?
Ou só permito que o outro exista?
Eu me acolho como sou?
Com minhas vulnerabilidades e imperfeições?
Eu me respeito, exatamente, como sou neste momento de minha vida?
Ou nem percebo que tenho uma Vida?
Eu me percebo em minhas dores e fragilidades?
Ou apenas percebo as necessidades e dores alheias?
Eu persevero em busca dos meus sonhos e o que, realmente, importa para mim?
Ou fico sempre em segundo plano?
Será que sei que sou uma pessoa, e como tal, tenho desejos e anseios?
Ou será que nem percebo minha existência?
Posso realizar sonhos e desejos que me tragam alegrias e realizações?
Ou nasci para fazer o outro feliz?
Será que sou merecedor de algo neste mundo?
Ou nasci para servir e agradar a todos?
Não é egoísmo de minha parte deixar de estar sempre disponível para o outro?
Ou ainda, não será pecado?
Será isso uma crença?
Será que preciso olhar para minhas crenças familiares e sair deste labirinto em que me encontro?
Agora, neste exato momento, me percebo encurralada, buscando saídas para meus conflitos.
Penso que estou despertando para algo que eu ainda não sei o que é, mas, que está aqui no meu corpo interno, pedindo para que eu dê espaço para que "isso" se apresente em minha consciência. Sim, agora posso abrir espaços de percepção de mim mesma, de autorização dos meus próprios desejos.
Digo sim para mim, com verdade, com acolhimento, com assentimento de que, também, tenho meu lugar neste mundo.
Não quero mais ocupar esse lugar estreito, cheio de limites e imposições.
Quero me transformar, me permitir, me alegrar, me realizar, pois descobri que sou merecedora de toda a abundância da Vida.
Estar em movimento é a grande oportunidade de se perceber vivo; em liberdade; saber que pode ir e vir, mudando a rota sempre que necessário.
A escolha e a responsabilidade por esta vida, sempre será da própria pessoa.
Portanto, "abra suas asas" e voe.
Você é o único responsável por sua Vida!
Já parou pra se perguntar?
Refletir sobre os labirintos da sua vida?
Texto: Ana Maria Favero Martin
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